De acordo com o último Censo de 2022 e atualizações recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os principais indicadores demográficos do Brasil mostram uma tendência contínua de envelhecimento populacional, com queda na taxa de fecundidade, recuperação da expectativa de vida pós-pandemia e queda no número de nascimentos.
A tabela abaixo resume os dados atualizados para esses principais conceitos demográficos:
📉 Declínio da fertilidade e envelhecimento da população
Os dados do Censo de 2022 confirmam um declínio de longo prazo na taxa de fecundidade do Brasil, que agora está bem abaixo do nível de reposição populacional de 2,1 filhos por mulher . Este declínio é acompanhado por outras mudanças sociais significativas:
Maternidade tardia : a idade média em que as mulheres têm filhos aumentou de 26,3 anos em 2000 para 28,1 anos em 2022 .
Mais mulheres sem filhos : a proporção de mulheres entre 50 e 59 anos que não tiveram filhos aumentou de 10,0% em 2000 para 16,1% em 2022 .
Disparidades sociais : as taxas de fecundidade variam significativamente entre os diferentes grupos. Mulheres sem educação formal ou com ensino fundamental incompleto apresentaram uma taxa de 2,01, enquanto aquelas com ensino superior completo apresentaram uma taxa de 1,19..
📈 Recuperação da Expectativa de Vida
Após um declínio acentuado durante a pandemia de COVID-19, a expectativa de vida no Brasil se recuperou e superou os níveis pré-pandêmicos:
Em 2023, subiu para 76,4 anos , ultrapassando o nível de 2019 de 76,2 anos .
Persiste uma lacuna persistente entre os géneros, com uma esperança de vida de 79,7 anos para as mulheres e de 73,1 anos para os homens (2023). .
🧑🍼Queda contínua no número de nascimentos
O número de nascidos vivos no Brasil vem caindo há vários anos consecutivos, atingindo o menor nível em décadas:
